Comissão da Mulher Advogada realiza roda de conversa com psicólogo e médica
Postado em: 18/05/2016
A Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Espírito Santo (OAB-ES) realizará, na próxima terça-feira (24), uma roda de debates com temas para contribuir com o desenvolvimento profissional e pessoal das advogadas. Participarão dos debates o psicólogo Paulo Silva e a médica coordenadora do banco de leite do Hospital Vila Velha Rosa Maria Rodrigues.
O evento será coordenado pela presidente da Comissão na OAB-ES, a conselheira federal Flávia Brandão. O objetivo é tentar ajudar a mulher advogada a conciliar trabalho, família e, em alguns casos, maternidade. O psicólogo Paulo Silva contou que vai discorrer exatamente sobre o equilíbrio necessário para desenvolver todas essas atividades.
“O excesso de demanda acaba transformando a mulher em vítima do cotidiano. Vamos conversar para expor maneiras de conciliar as atividades. Para que isso tenha sucesso, é mais do que importante o apoio da família e dos companheiros”, disse Silva.
Apesar de lidar com todos esses desafios listados, o psicólogo Paulo Silva acredita que ao longo dos anos as mulheres tiveram muitos direitos reconhecidos. “Dessa forma, as mudanças trouxeram desafios. Avalio que a vida da mulher melhorou na sociedade e na família, mas alguns direitos ainda precisam ser reforçados”, destacou.
Exatamente sobre alguns desses direitos é que a coordenadora do banco de leite do Hospital VV vai falar. Rosa Maria Rodrigues disse que vai destacar os recursos que existem para manter a amamentação e como essa prática é saudável para o crescimento do bebê. “É importante dizer que a mulher que trabalha e está em fase de amamentar tem direito a sala de apoio e pode recorrer ao banco de leite. Muitas mulheres não têm esse conhecimento”, reforçou.
É importante lembrar que 2016 foi declarado pelo Conselho Federal da OAB como ano da mulher advogada. O objetivo é desenvolver o Plano Nacional de Valorização da Mulher Advogada. Atualmente, dos 81 conselheiros da OAB, nove são mulheres. A Comissão Nacional da Mulher Advogada espera tornar a Ordem cada vez mais plural.